domingo, 4 de outubro de 2009

Cacia


O MEP Aveiro visitou este sábado a freguesia de Cacia com o objectivo de falar com a população sobre a sua proposta de candidatura à Assembleia Municipal de Aveiro, assim como para ouvir as pessoas sobre as dificuldades que enfrentam, procurando perceber, com mais profundidade, como pode ajudar a resolver os problemas existentes, propondo soluções adequadas e exequíveis.
O MEP pretende, além de ser uma voz das populações na Assembleia, ser capaz de propostas inovadoras para o desenvolvimento do Concelho. Mas do concelho todo, e não apenas da cidade de Aveiro.


Alguns dos candidatos do MEP Aveiro conversaram com a população de Cacia e entregaram um desdobrável com um resumo das suas propostas. O MEP quer ter uma presença construtiva na Assembleia, pela positiva, sem ataques pessoais, mais interessada no bem comum.
O antigo edifício da Junta de Freguesia é belíssimo, mas está, pelo menos aparentemente, abandonado. É essencial e urgente requalificar alguns edifícios, quer preservando o património, quer garantindo condições infraestruturais que sirvam, em cada freguesia, as dinâmicas locais, nomeadamente como base para eventos culturais (museus, salas de espectáculos, associativismo, local de encontro), quer ainda constituindo motivos de atracção para turistas. A igreja, como podem ver, pode constituir igualmente motivo de interesse para os visitantes.
Enquanto as conversas com os nossos concidadãos continuam, há tempo ainda para dar atenção a pormenores de grande beleza, nomeadamente nas portas das casas das redondezas, algumas delas paradas no tempo, outras mesmo abandonadas.

Todo o concelho de Aveiro é rico em termos de azulejaria, quer no que diz respeito à produção, quer à sua utilização nas fachadas das casas. São, em regra, sobretudo os mais antigos, de uma enorme beleza e merecem um maior destaque do que aquele que lhe tem sido dado. Estas fachadas em azulejo podem ser um elemento determinante na promoção turística, desde que devidamente enquadrada a sua história, a sua beleza estética e a sua funcionalidade.
Embora o azulejo seja de origem árabe (Al zulaic), ele teve em interessante desenvolvimento em Portugal, nomeadamente em Aveiro, tornando-se um privilegiado meio de criação artística.
Devia fazer-se uma maior aposta na promoção deste património, nomeadamente através da edição de obras multilingues sobre a importância da azulejaria no Concelho, que fossem ao mesmo tempo guias para a visita e fruição presencial nas várias freguesias. A par com outros percursos de interesse turístico, o da azulejaria poderia muito bem constituir mais um motivo de atracção.
No Museu da Cidade de Aveiro funciona o Banco do Azulejo, com a relevante função de tentar preservar esse património. Foram já referenciados os imóveis de interesse na Freguesia da Vera Cruz. O mesmo devia ser feito para todas as outras freguesias, e urgentemente.
No contacto com a população foi muito sublinhado o sentimento de que o investimento autárquico é muito centralizado na cidade, fazendo-se muito pouco pela qualidade de vida das outras freguesias. É determinante inverter esta estado de coisas.

2 comentários:

MCP disse...

Parabéns pela dedicação e seriedade com que trabalham. São um exemplo. Um abraço amigo.
Carmo

Ângelo Ferreira disse...

Obrigado Carmo. Um abraço.